Thursday, August 7, 2008


"Não conheço nenhuma mulher que não dê tudo por tudo. Com um homem, claro. Duvido que com muito mais coisas uma mulher dê tudo o que tem e o que não tem. Talvez com o emprego - mas pensará, decerto, duas vezes. Talvez com os filhos - mas para isso já deu tudo por tudo com o homem que os ajudou a fazer. Por isso, mais cedo ou mais tarde, qualquer mulher dá tudo por tudo. E o que não tem vai buscar. Até a mulher que parece mais distante, mais insensível, está a dar tudo por tudo. É que nós, mulheres, já nascemos com aquele instinto fatalista que nos leva a galgar este mundo e o outro só para ver meio sorriso num exemplar do sexo oposto, mesmo quando - e apesar de - ele nos dá para trás. Faz parte da nossa natureza. Mas nem por isso nos transforma em escravas do coração. Há sempre o dia em que, de repente, saímos do piloto automático, e já não temos nada para dar; sugaram-nos tudo. Normalmente acontece quando menos se espera, porque passarmos a dar tudo por tudo a nós próprias também é da nossa natureza."

(concordando com Miss K, in Life Is A Materpiece)

2 comments:

C@B said...

Permite-me discordar e ser da opinião que algumas mulheres, provavelmente aquelas que ainda e apenas podem ser consideradas raparigas, ficam à espera que um gajo dê tudo por tudo e quando isso não acontece, cansam-se e vão-se, em busca de outro gajo que faça tudo por elas...

Rita said...

Permito sim Sr!
Eu acho que nós, homens e mulheres, não damos SEMPRE tudo, não nos atiramos sempre de cabeça. Damos tudo por tudo sempre que sentimos que é assim, que só assim vale a pena. Homens e mulheres são iguais. O "tudo" é que pode ser uma quantidade diferente.

Quanto às raparigas... o "tudo" para elas ainda não será um tudo por inteiro, é o que é no contexto e ao tamanho do seu mundinho.

No fim de contas acho que é só um problema de sintonia.